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30 dezembro 2005

Miracle Drug

The songs are in your eyes, I see them when you smile

....Para quem pensa que não sou romântica (pra ser sincera, até eu às vezes duvido da minha sensibilidade), vou surpreender a todos dizendo que meu último CD do U2 (o álbum novo - How to Dismantle an Atomic Bomb) tá gastinho de tanto eu rodar, rodar e rodar. Não preciso dizer que AMO U2, venero o Bono (ele é muito sexy) e acho o Larry Mullen Jr uma gracinha. Mas me derreto mesmo é na música Sunday Bloody Sunday, quando Bono sussurra. Credo...como pode alguém ter um sussurro daqueles? Tá, ok, só estou entrando no mérito dos meninos, e não é isso. Sempre acho os caras das bandas que gosto bonitinhos. Ninguém tira da minha cabeça, por exemplo, que o Bryan Johnson é lindo. Até o Angus Young tem seu charme.

...Bem, tirando o assanhamento, o que eu poderia dizer deste último CD do U2? Bom, muito bom, apesar de gostar mesmo é das mais antigas. Por que será que temos esse saudosismo (não seria bem esta a palavra)? De quase todas as bandas, quase todas as pessoas acham quase sempre a mesma coisa: as mais antigas são as melhores....sei lá qual o problema da humanidade, hehehe. Mas este álbum me surpreendeu, depois de alguns que não gostei muito, como o U2 Pop. As letras são muito boas, algumas bem introspectivas. Parece que eles deixaram um pouco de lado a questão social, que sempre era mais forte em outros discos, para músicas um pouco mais existencialistas (novamente não seria bem esta a palavra). Escolheria, na top 5 do CD, as seguintes:

City Of Blinding Lights
Sometimes You Can't Make It on Your Own
Love and Peace or Else
Miracle Drug
A Man and a Woman

...Agora joguem as pedras, fariseus! E decidido: dia 01 de março, estarei em Buenos Aires, vendo de pertinho (espero atirar uma calcinha no palco.....to brincando gente, pelamordedeus) os meninos irlandeses.

29 dezembro 2005

As burrices da malvada

....Sou péssima para qualquer assunto que envolva informática. Mesmo. Não sei nem mudar direito os links do meu blog. Para colocar haloscan e sitemeter tive de contar com a a ajuda de amigos. E meu desafio mais chato deste ano foi fazer a matéria de capa do Jornal da universidade onde trabalho. Sobre o que? Sobre o que? Claro...a maldita das tecnologias de informação. Sabe, trabalhar com jornalismo é engraçado. Pois mesmo depois de ter feito a tal matéria sobre serviços como telefonia por IP, voIP, skype, e outras porcarias dessas, eu não faço a mínima idéia de como elas funcionam. Juro. E isso que a matéria foi entendida e elogiada inclusive por profissionais da área. A hipótese mais correta é que eles também não entenderam nada mas ficaram com vergonha de admitir. Ou então, ficaram com pena da cruz que carrego por ser tão burra e resolveram me incentivar a continuar a busca por respostas. Ou seja, nunca acreditem nos jornalistas. Não nos burros. Eles dificilmente sabem do que estão falando.....ahahhahahaha.


....Antes de ir, gostaria de deixar aqui registrado um grande abraço a meu amigo Ricardo, que está de aniversário hoje. Por sinal, o cara é muito bom quando o assunto é tecnologia da informação. E fotografia também. E direito também. Mas sua especialidade talvez seja a astrologia. Ahahahha.

28 dezembro 2005

Abrindo nossas caixas de pandora

Por onde vou guiar, o olhar que não exerga mais. Dá-me luz, ó deus do tempo, nesse momento menor, pra eu saber seu redor. A gente quer ver horizonte distante

....Acho quase inacreditável a capacidade que alguns elementos, geralmente visuais, têm de recordar coisas que julgávamos esquecidas. Por isso amo fotografias. Cada vez que reviro meus álbuns da infância me surpreendo com uma nova descoberta. Semana passada, cheguei em casa e minha mãe estava em prantos. Perguntei o porquê das lágrimas e ela me estendeu um cartão de Natal, enviado por meu tio. Não precisei abrir para descobrir o que a levou a chorar como um bebê desesperado: a capa trazia flores, mais conhecidas como “brincos de princesa”. Eram iguais as que povoavam o jardim de minha avó, falecida há 5 anos.

....As estrelas de domingo, no meio do rio, lembraram-me as noites que eu e meu pai deitávamos no jardim, em cima de plásticos de bolinhas (aqueles usados para transportar objetos sensíveis. Tenho uma atração irresistível por eles), e ele me contava histórias maravilhosas sobre as galáxias, a criação do universo, o brilho de estrelas que já morreram há 20 anos e continuamos enxergando, o cruzeiro do sul, as três marias, as pessoas que morrem. E as corujas. Ele era apaixonado por corujas. E é claro, sou fascinada por elas também. Não foi uma nem duas vezes que cheguei em casa tarde da noite, e alguma delas estava a espiar a rua em cima de um poste. Ficava olhando para ela e perdia a noção do tempo. Calculo que certa vez fiquei mais de uma hora sentada no banco da moto, admirando a beleza de uma coruja clara que me fitava desconfiada. Fiquei com torcicolo uma semana depois daquilo.

....Gosto de entrar no porão da casa. De tirar a poeira que cobre os móveis e sentir o cheiro da madeira novamente. De ver que o tempo muda a textura mas não a forma. De descobrir um detalhe novo, mesmo que estes sejam frutos da imaginação.

27 dezembro 2005

Do amor de outras histórias.

Amor: forma de interação psicológica ou psicobiológica entre pessoas, seja por afinidade imanente, seja por formalidade social.

Ana não sabia o que era o amor até transar com Jonathan.
Carolina não sabia o que era o amor até ser traída por Mário.
Flávia viu o amor em Luis, mas Luis viu o amor em Carlos.
Zélio descobriu o amor quando sua filha de 8 anos morreu.
Igor perdeu a chance de saber o que era o amor numa lata de lixo, com 2 meses.
De todos os amores, os melhores são os que ficam.


Feliz 2006.

26 dezembro 2005

Festas de final de ano

....Devo ter engordado uns três quilos no mínimo de tanto comer e tomar cerveja nas festas natalinas. Quarta foi a festa do meu setor, quinta a da empresa (um dos maiores porres de minha vida), sexta o aniversário da mãe de uma amiga (fotografei a noite toda, mas me diverti horrores). Sábado, após mais uma tentativa de se divertir no café virtual (êta lugarzinho mais sem graça) até que não aguentamos mais e saímos, eu e uma amiga, a procurar um lugar para beber. Já eram duas da madruga quando chegamos no café vier, na cidade vizinha. Lotado. Fomos ao segundo andar, onde não tinha ninguém, nos sentamos e começamos a beber. Sozinhas, até às 7h da manhã, quando fomos expulsas do bar, filosofando sobre a vida. Em pleno natal...vê se pode. Domingo, meu dentista me liga para irmos de barco até a barragem para ver o natal das águas, evento que reúne sempre muita gente. Foi lindo. Vi os fogos bem embaixo deles, por vezes me borrando de medo que algum caísse em nós. Na volta, eu e a Mariel, sentadas atrás, olhando o céu. Juro que ele nunca esteve tão estrelado quanto ontem. Nunca passei tanto frio também. E nunca conheci tanta gente chata. Só os burgueses de Lajeado. Mas foi divertido, muito. Meu dentista é um bêbado muito engraçado.

....Encerrando a sessão "meu querido diário", espero um final de ano mais light. Mais introspectivo. Tenho algumas metas mais especiais para pensar e com cerveja e gente, decididamente, não dá pra pensar na vida. 2005 foi um ano muito conturbado, com muitas mudanças, e mesmo assim, um dos melhores da minha vida. E da vida de algumas pessoas que amo muito. Aliás, é isso o que importa afinal, amar? Muito? Posso dizer que são poucas as pessoas que amo de verdade, aquele amor de devoção, de passar por cima de qualquer mesquinharia ou briguinha e defender com as unhas uma relação forte. São poucas as pessoas que me amam de verdade também. Assim é com todo o mundo. Não me iludo nem um pouco com a vida, por isso esses amores me são tão especiais, afinal, não os encontramos em qualquer bodega. Se tudo der certo, 2006 vai ser um ano muito diferente de todos. Vamos ver, vamos ver, são só planos. Só planos.

22 dezembro 2005

Feliz natal, bagulhada

....Estou transformando meu antigo fotolog em um fotolog mesmo, com sua função de divulgar fotos toscas de festas e amigos. Em breve, vocês conhecerão meu novo site com fotos de alguns trabalhos que estou fazendo.

....Natal então, hein galera? E eu que enfiei o papai noelzinho que minha colega de trabalho (a secretária super hiper chatilmente organizada) me deu em cima do meu cactos. Ela fez uma cara de não muito satisfeita, mas ela sabe que detesto o papai noel e todos esses penduricalhos. Aliás, ontem teve amigo secreto na casa de nossa chefe e adivinha o que minha colega organizada (aquela jornalista que não tem um único papel sobre a mesa) ganhou? Mais um potinho enfeitado e cheio de canetas coloridas. Bem, só queria deixar registrado então aqui o meu voto de um 2006 lindo para esses bagulhos todos que são meus colegas de trabalho. Eles descobriram meu blog e agora, para conseguir tudo o que quero, ameaço eles de publicar as tosqueiras que fazem e falam aqui caso não façam minhas vontades....ahahahhahahahahha. Eu sou malvada, muito malvada....Bem então aí vai, seu merdas:

Mariel: que ironia a gente pegar uma à outra no amigo secreto hein? Mais irônico ainda foi eu te dar um cd da Ana Carolina com Seu Jorge de presente (detesto os dois, juntos então, nem se fala). Quem sabe aprendo a gostar dessas coisas...Vem cá, por que tu é assim, hein sua merda?

Tamara: vê se bagunça um pouco a mesa pra eu me sentir um pouco mais à vontade quando preciso baixar minhas fotos, ok? (isso é puro ciúme, sabe? Hehehe)

Gisele: Depois que tu colocou uma fotinho de uma menina meiga ao lado do meu nome no quadro mural do setor eu tive a certeza de que brigaria contigo todos os dias da minha vida. E pára de me encher o saco que eu NÃO VOU ARRUMAR MINHA MESA.

Raquel: Adorei seu colar de hoje. Só para lembrar, não convidem essa criatura para um amigo secreto, pois ela adivinha quem pegou quem. Que saco.

Cris: Ainda bem que tu tá de férias, pois juro que bateria em ti se tu soltasse mais algum comentário sobre o CD da Mariel....

Dani: Ah, minha chefe. Nâo entendo por que todos os brindes que a assessoria ganha acabam na tua mesa. Olha, desde que tu é nossa chefe o único brinde que me deu foi uma caixinha cheia de bilhetinhos coloridos para eu não esquecer mais de anotar teus recados. Bem que podia vir uma agenda este ano, hein?

Daniel: meu amigo bagunceiro, tu é foda hein? Tá entrando em férias e vai me deixar sozinha para aguentar a Tamara....mas em fevereiro eu me vingo, pode crer. Torre no sol e volte o negativo do Gianechini, ouviu? Tenho outra reclamação: é sempre contigo que divido meus lanches. Te encho de chocolate e balas. Tiro fotos lindas de ti tocando, e o que tu me deu de natal, seu merda? O que? Vai deixar eu cobrir o vestibular desse ano.....cara...que tipo de gente trabalha comigo.....

Natanael: curtindo a lua de mel...que maravilha....espero que volte sorridente para ler este texto e me defender perante nossos colegas.

21 dezembro 2005

Me digita, vai

O Quadro da dor

....Todos lembram do antigo "Quadro da Dor" do Sem Salvação, não? A sexta dedicada a rir da cara dos internautas que acabam no Sem Salvacao através de procuras bizarras nos sites de busca. Pois então, como meu blog durante muito tempo foi renegado pela igreja Googliana, tive minhas estatísticas de acesso abaladas. Agora, as buscas voltaram, ainda mais toscas. Vejamos alguns exemplos. E por favor, não duvidem, as pessoas digitam isso mesmo....

fotos pessoas feias - esta está entre os derivados de busca: fotos feias/fotos de pessoas tristes/fotos de crianças feias. Foto feia é comigo mesmo. Não sei por que tenho essa fama, acho que meus concorrentes andam me boicotando pela internet. Filhosdaputa.
calçola

fotos de mulher de 60 anos nua - tem gente doente da cabeça mesmo.

papai noel safado - ah isso sim, aqui só tem queixas do velhinho estufado. Muambeiro safado, ordinário, sem vergonha.

como aumentar os seios - eu diria que não faço idéia de como fazer para aumentar os seios. Quem sabe uma plástica?

Gorda sentada numa moto - jesuis, por que eu fotografaria uma gorda sentada numa moto? Por qual razão alguém gostaria de ter em seu pc a foto de uma gorda sentada numa moto?

babalú atriz - no comments

manual desta porra - juro por deus que as pessoas tomam bohemia em frente ao computador, não sou só eu

encouraçado botequim - ah sim, lembro de ter feito um post sobre este barzinho simpático de POA. Mas o post deve ter sido escrito há um ano

bee gees bregas - Ah, que é isso, os bee gees não são bregas porra nenhuma. São lindinhos, fofuxos e tem umas musiquinhas ótimas para sexo. Que judiaria....

a pior coisa que você pode fazer indiferença - como alguém procura isso na internet? depois eu que sou estranha....pelamordedeus

mensagem de Natal para celular - como o google é imcompetente.

porco de estimaçao - hohohoho

....Tá, agora chega.

20 dezembro 2005

O furto

....Não sou cleptomaníaca mas tenho umas taras bem estranhas. Uma, em especial, atormenta minhas amigas quando vamos caminhar. Sempre falo do meu desejo brutalmente contido de roubar um pé de flor de uma floricultura. Isso mesmo: pode ser até um cactos, mas eu sempre quis assaltar uma mudinha de qualquer coisa numa floricultura. A Mariel que sabe muito bem disso. Enfim, estávamos caminhando, já era bem tarde. Ninguém na rua.

- Mariel
- ãh
- Olha, não tem ninguém
- Ah não, de novo esse papo de assaltar floricultura! Tu nao tem vergonha na cara não?
- É hoje
- Ah deus, o que eu fiz pra merecer uma amiga assim?
- Vamos.

...Já tínhamos passado a entrada. Analisando os arredores voltei, arrastando a Mariel junto de mim. Havia um vaso bem grande com uma palmeira e diversas folhagens natalinas (aquelas folhas que ficam com as pontas vermelhas). Sem pestanejar, arranquei uma daquelas folhagens e saímos correndo feito crianças. Paramos umas duas quadras depois, abaixadas no meio da calçada, de tanto rir, tentando conter a urina. Por mais tosco que pareça (e é), foi um grande desafio roubar aquela flor.

18 dezembro 2005

Eu sei, eu sei

....Final de ano estressa a gente. Principalmente por não podermos abraçar o mundo. Já falei pra minha mãe: ou trabalho 44h/semanais como escrava, fotografo, faço teatro, esculturas e estudo ou arrumo meu quarto. Não dá pra conciliar a atividade de arrumar o quarto, isso toma muito tempo. Expliquei as diversas etapas do processo de deixar meu cantinho totalmente organizado, mas não consigo convencê-la de que só um especialista seria capaz de ordenar as mais bizarras coisas e objetos que existem lá dentro. Falando assim, até parece que ele é uma baderna total, o que não é verdade. Ele é ajeitadinho, só que de uma maneira diferente. Por que mães querem que as meias estejam sempre junto com outras meias, calcinhas com calcinhas e blusas com blusas? Gosto de misturar as coisas, e daí? Fica tudo arrumadinho, dobradinho, só não fica em ordem. O reclame da velha é que ela não consegue nunca guardar minhas roupas, pois não faz a mínima idéia de qual é minha lógica de localização. É fácil, fácil, eu digo pra ela, é só seguir a voz do coração e ir colocando conforme teu senso estético julga bonitinho. Ela fica puta da cara toda a vez que digo isso, pois parece (só parece) que estou debochando. Mas não sou (nem um pouco) debochada. É a vida. Decididamente, devo ter sido adotada. Provavelmente meu pais verdadeiros são donos de um brechó. Já repararam como os brechós têm uma organização linda?

14 dezembro 2005

Querido Papai Noel

....Este ano não escrevi nada pra ti, não foi? Na verdade, nunca escrevi. Me perdoe por isso, por favor. E pense pelo lado positivo: receber uma cartinha de uma mocinha de 24 anos é bem mais divertido do que de uma criança de 7 (elas sempre pedem a mesma coisa...). Sabes como sou avoada e final de ano sempre é uma época deprimente na vida das pessoas. Afinal, analisar o ano e ver que cada vez mais estamos regredindo é foda. Ah, desculpe se o senhor não gosta de palavrão, mas é que estou acostumada. Foi mal.

....Este foi um dos melhores anos da minha vida, então, não posso pedir grandes coisas para o senhor, já que o destino me pareceu mais competente. Aliás, o destino é mais competente que qualquer um de vocês, uma vez que de todos os pedidos que fiz para o deus de quando acaba o chimarrão nunca foi atendido (sabe quando a água do chimarrão acaba quando é sua vez de tomar? Pois é, nesses momentos a pessoa tem direito a um pedido que será realizado pelo deus do chima). Se o destino é mais competente que ele, imagine se compararmos ao senhor, que por ser barrigudo, deve ser ainda mais lerdo. Não se ofenda, papai noel, mas é verdade. O senhor não combina com o neoliberalismo. Pelamordedeus, te aposenta e contrate um gerente de mercado pós-graduado, com MBA e faro para os negócios. O senhor não sabe que não realizar pedidos é puro antimarketing? Os cliente não voltam. É sério. Eu, por exemplo, pedi o castelo da barbie quando tinha 5 anos. O que o senhor trouxe? O que? O que? Lembra, safado?? Me trouxe dois bonequinhos (uma azul e outro verde) de plástico! Nada contra eles, pelo contrário, os amei desde o primeiro momento (mãe devotada que sou) mas hoje eu compraria uma dúzia em uma loja de 1,99!! Pelamordedeus, né? Depois daquilo nunca mais tive coragem de pedir nada. Aposto que tu tens tramóia com algum muambeiro. Papai noel sacoleiro é o ó do borogodó. Tranquem a fronteira com o paraguai no natal, pelo bem das crianças!

....Ah papai noel, desculpe. Sou sempre assim. Acabo brigando com pessoas incompetentes como o senhor. Mas minha mãe me ensinou que devemos ser tolerantes com os mais “bobinhos”. Ahahahaha. Se quiser ajuda neste natal, peça a deus, por que acho que só ele para ter saco pra te aguentar. Não suporto mais ver você pendurado na sacada das casas, pinheiros, centro da cidade, e saber o quanto você ilude criancinhas com badulaques ridículos. Até na cuia do chimarrão do meu trabalho enfiaram uma miniatura sua. Mas meu prazer é ver o prego que colocaram na tua bunda pra você ficar bem preso na erva. Agora, sem mais, fica o desejo de um Natal fodão pra ti. E pode começar a te preocupar, pois já te denunciei pra fiscalização. Muambeiro safado!

13 dezembro 2005

Eu, eu mesma e meus amigos garçons

....Sou bem chata para lugares. Não diria chata, eu diria quase metódica, rotineira. Tenho uma desculpa bem plausível: gosto de cachorros quentes. Diria mais, diria que sou doente por eles. E são poucos os lugares que têm um à altura do meu alto padrão de exigência cachorroquentística. Citaria em primeiro lugar o Carmelito, o óbvio ululante para quem me conhece. Em segundo, o Kikão Lanches. O resto é o resto. Ninguém faz cachorros quentes no mundo como eles (até tentei o famosérrimo Rosário, de Porto Alegre, que tinha fama de imbatível, mas não chega aos pés do Carmelito). Enfim, voltando ao prato do dia, que não é cachorro e sim garçons, ando intrigada com um comportamento atípico desta classe trabalhadora conhecida pela simpatia ou pela desastrosa mania de derramar refrigerantes nos clientes.

....Bem, não sei o que acontece, pois entre meus amigos, sempre eu sou a preferida dos garçons. Ahahahahahhaa. Convencida? Pois vejam os dois exemplos da atenção que eles me dedicam:

O cara do churrasquinho

....Quintas-feiras sempre era o dia da patifaria (reunião de um grupo de amigos da facul). Sempre no Tio Hélio, que vende espetinhos e alguns lanches meia boca. Isto aconteceu no primeiro semestre deste ano. Em quintas reencontrei um grande amigo, que para minha grande satisfação, foi meu professor na tal disciplina. A aula acabava sempre pelas dez horas, mas ficávamos conversando enquanto a universidade dava sinais de abandono, até mais de onze. Sabe aquelas pessoas que ficam se despedindo durante uns dez minutos e tu não consegue dizer tchau sem que um novo assunto tome conta do papo? Pois eh. Grande cara esse. Sem dúvidas, um exemplo para mim, tanto como profissional ético que é como de uma pessoa pura de coração e talvez a mais equilibrada e sábia que eu tenha conhecido. Não vou mais babar ele aqui no blog pois já fiz muito isso. Em todo o caso, é o tipo de amigo que eu digo: se nao fosse meu, eu comprava. Voltando. Já se tornavam piadas entre o grupo os meus atrasos. O que nunca esperava e deixou meus amigos boquiabertos, foi chegar no Tio Hélio um dia e ouvir do garçom, em tom de cobrança, a seguinte pergunta:

- Por que tu sempre é a última a chegar?

....Todos olharam apavorados, eu fiz uma cara do tipo: “te conheço???”, e hoje batemos altos papos quando o encontro. Além de garçom, o cara trabalha na principal rádio da região, onde fiz um trabalho como fotógrafa. Bastou me ver nos corredores para vir conversar e bisbilhotar (no bom sentido) meu trabalho. O cara é uma peça. Dia desses cheguei lá e pedi por ele (estranhei o fato de não o ver lá), o que o deixou muito feliz, hehehe, conforme me contou depois.

O cara do Kikão

....O kikão é um dos lugares mais frequentados de Lajeado. Apesar de ser uma cidade pequena (cerca de 70 mil habitantes), considero praticamente impossível algum garçom de lá conhecer os clientes. Mas minha fama de cliente exótica e bebum ultrapassa limites. Ainda acredito que sou a única criatura que pede cachorro quente com bife de xis. Talvez por isso. Domingo cheguei lá, pelas onze da noite. O garçom apontou o dedo para mim e disse, faceiro como nunca:

- O de sempre, certo? Um cachorro quente com bife de xis e uma bohemia! Acertei?

....Não imagino a cara que fiz nessa hora, mas deve ter sido engraçada. Tinha me proposto a não tomar mais cerveja (desse jeito viro alcóolatra) mas não podia fazer esta desfeita a um garçom tão atencioso....hehehehehehe. Agora é só chegar e pedir: “o de sempre”. Devo ter a maior fama de cachorroquenteira boêmia da cidade...ahahahahaha. Êta que morar em Lajeado é engraçado...

11 dezembro 2005

Vida Bohemia

....Três horas da tarde de domingo e eu pergunto: o que as pessoas fazem que não estão na internet? Sentada em frente ao computador, de roupinha de ginástica, com uma bohemia ao lado, ouvindo Placebo (não consigo parar de dar repeat na música "Pure Morning"), com a única vontade de não fazer nada. Jesus, o que aconteceu com minha vida? Olhem o traste que me tornei. Esta foi a vida que pedi a deus.

08 dezembro 2005

As gostosas e o poste - história verídica

....Esta história aconteceu há duas semanas e ainda é motivo de gargalhadas entre eu e minha grande amiga Camila. Estava apreensiva em contá-la aqui no blog por motivos de credibilidade, ahahahahahhaahha. Mas se não acreditarem, temos o poste de testemunha.

....Quarta-feira. Onze da noite. Saímos, após duas latinhas de cerveja, para dar uma volta a pé até o centro da cidade. Tinha janta dos amigos da mãe da Camila e, questionadas sobre o que faríamos a essas horas no centro, respondemos que arranjaríamos uns gatinhos para nós. Diz o provérbio que a boca fala e cú paga, não é? Pois então. Na primeira esquina, um velho quase bate o carro olhando para nós.

- Putz....um velho!
- Urg

....Continuamos a caminhada. Próximo a um posto de gasolina, um motorista de caminhão barrigudo buzina e grita “gostoooooosas” pra gente.

- Tá melhorando
- óh

....Paramos no posto para abastecer a barriga de ceva. Mais uma latinha. Não deu outra. Uns gatinhos dentro de uma parati passaram abanando e soltando gracinhas.

- Tá melhorando, é gatinho
- Ou a cerveja tá fazendo efeito e a gente tá enxergando a vida melhor

....Uma blazer passa e um charmosão sai da janela para nos cumprimentar.

- Õ...velho, caminhão, parati e agora blazer....daqui a pouco um mercedão pára com um troglodita!
- Vamos parar de beber...

....Na volta, um carro passa e pára para falar com a gente. Dois gatinhos (nem tão gatinhos). Como somos mulheres muito difíceis, nem olhamos. Fizeram a volta na quadra. Quando vi eles parando tentei ficar séria mas não consegui...comecei a rir da cara de pau dos babacas. A Cami também se estourava em risos quando o cara, bem sério, pergunta:

- Por favor, me dá uma informação? Pra onde vocês tão indo?

....Eu pensei que esta era a pior cantada que já tinha escutado, mas na mesma noite, ouvi uma pior. O que não esperávamos era que os dois caras ainda passariam duas vezes por nós, fazendo voltas na quadra. Devido à insistência dos meninos, bolei um plano com a Camila para nos livrarmos deles. Corremos até uma agência da Caixa Federal.

- Putz....os arbustos são baixos, eles vão nos ver
- O poste
- O que?
- O poste, lá, vamos!

....Ahahahahhahahaha. Nos escondemos atrás de um poste. A Cami, encolhida atrás de mim: “Elise, é óbvio que eles vão nos ver. Olha o nosso tamanho e o tamanho do poste!”. - “Cala a boca, Camila que eles tão vindo”. Foi a cena mais ridícula da minha vida. A gente, juntinhas, contornando o poste enquanto eles passavam, admirados por não terem nos encontrado e olhando freneticamente para os lados.

- Enganamos eles!
- Babacas...
- Não acredito nisso...atrás de um poste!
- Não conta pra ninguém, pelamordedeus
- Pode deixar (blog, blog, blog, blog)

....Aliviadas e com a certeza de que nada mais poderia acontecer naquela noite, pára um carro cheio de homens (por deus que tinha uns 10 lá dentro) e educadamente, o rapaz pede:

- Por favor moças, me dêem uma informação?

....Como o cara foi educado, a gente achou muito sem noção virarmos as costas e eu respondi:

- claro
- Como fazemos para chegar no seu coração?

....Ahahahahahahahha. O tiro de misericórdia. Fomos rindo até em casa. Tivemos de fazer várias pausas para contrair o abdômem a fim de não mijar nas calças. E o melhor de tudo: no caminho, encontramos o Marcos e o Bocão, dois amigos gatíssimos que temos e os levamos para casa. Que moral, hein? Sair para caçar e achar dois gatinhos na rua, depois de levar várias cantadas. Os amigos da mãe da Cami ficaram impressionados. Eu ainda soltei a máxima, antes de confessar que os deuses gregos eram apenas nossos amigos:

- competência é competência.

....Bem, acredito que eu e a Cami já temos histórias para um mini livro. Quero ver a gente em SP no show do U2...aguardem, vocês não sabem do que duas mulheres ruivas são capazes de fazer.

07 dezembro 2005

um cactos na floresta

....Detesto cactos. Eles são feios, espinhosos e verdes. A secretária do meu setor, que consegue me tirar do sério pelo menos duas vezes por dia com sua insuportável mania de organização, colocou um desses espinhosos na minha mesa de trabalho. Aliás, ela mandou comprar um cactos para cada mesa. Meu trabalho não combina com cactos. Eu esperaria encontrar qualquer coisa no meu canto: ratos, formigas, passarinhos (aqui os passarinhos têm a mania de entrar nos setores e como são burros (tudo aqui é de vidro) não conseguem mais sair. Mas me assustei quando vi aquela planta gorda no meio de meus blocos e anotações. Somos em três jornalistas aqui. Eu e meu colega mais antigo somos verdadeiros bagunceiros. Trabalhamos lado a lado e nossas mesas parecem aqueles castelinhos de papel que as crianças fazem. Uma zoeira. A nossa nova colega é irritante de tão organizada. Deve ser até parente da secretária. A mesa dela tem florzinha, porta-papel cheio de frufrus, canetas dispostas lado a lado, NENHUM PAPEL SOBRE A MESA. Não entendo como alguém que escreve o dia todo pode não ter acúmulo de papel. Mas tudo bem, acredito na super evolução de alguns seres.

....Para nós, bagunceiros de plantão, secretária e tia da faxina são inimigas mortais, pois sempre fodem com teu trabalho. Dia desses, coloquei meu risque e rabisque ao lado de minha mesa, para secar (além de tudo sou atrapalhada e derrubei água nele e no meu teclado). Adivinha se a tia da faxina não colocou ele no lixo. E o pior é que meus contatos mais importantes de trabalho estavam todos nele. Demorei um mês para recuperar os telefones e informações. Até dicas gramaticais estavam lá: uma mini regra dos hífens (sou péssima em tracinhos....ahahahha). E o cactos (agora apelidado por mim de guducho)continua abandonado, me olhando, arrepiado com o mundo de folhas brancas rasuradas que o rodeia. Tenho pena dele, deve ser tão solitário quanto minha garrafinha de água, única coisa viva dentro de meu mundinho em Bratislava (um país pequeno e fedido). Enquanto a garrafinha recebe vários beijos meus por dia, o guducho ainda espera sua chance de perder os espinhos.

06 dezembro 2005

Como acabar com seu domingo: receitas para a vida

....Neste domingo fui fiscal de um concurso para a polícia militar. Chamou a atenção o número de meninas que se inscreveram – cerca de um terço. Para uma profissão dominada pelos homens, achei um grande avanço. O problema de ser fiscal de prova é sempre o mesmo: aquele mané que fica sozinho na sala, fazendo a prova até o último minuto, enquanto os demais foram embora há mais de uma hora. E para ser mais odiado ainda, fica se distraindo e olhando para as paredes, com a porra da caneta na boca. Nessas horas, até o ruído do roer da tampa da caneta te incomoda. Por deus que se aquele cara ficasse mais dez minutos (faltavam 20min para encerrar o prazo quando ele entregou o caralho da prova) eu dava uma bolacha nele. Nunca vi alguém demorar tanto para preencher uma bolinha na folha de respostas. Meu primo de 7 anos tem habilidade motora superior.

....Mas bem pior que este candidato lerdo, foi minha companheira de sala. Uma senhora de uns 60 anos que não calava a boca um minutinho. A mulher encheu meus canecos. Os candidatos estavam querendo esfolar ela, pois não parava de interromper a prova para dar “recadinhos úteis”. Uma hora ela soltou a pérola:

- pessoal, não querendo interromper, mas se vocês não gostam de matemática, e eu sei que a maioria não gosta pois fui professora durante vinte anos (meu jisuis, só o que faltava a mulher contar a vida dela agora, eu pensei), façam a de português primeiro (óh, que conselho grandioso....).

Passados dez minutos:

- ou façam a de legislação primeiro. Tem prova de legislação, né? (caralho....)

....No meio da tarde, ela começou a puxar assunto comigo. Eu, já sem paciência para fingir ser simpática e começando a dar sinais de intolerância, só abanava a cabeça. Não entendia metade do que ela falava. Aliás, ela não falava, ela miava. Gente, por deus, por mais que eu tenha fama de ser brava, sou super simpática, mas não aguento muito tempo gente chata. E ela realmente acabou com todas as técnicas que eu tinha para ficar calma.

-Elisa?
-Hmm
-É Elisa teu nome, né?
-Ahãm (nem tentei corrigir para não ter mais assunto)
-Tu vê a novela das oito?
-Não
-A belíssima, tu não olha?
-Não. Eu estudo.
-Todas as noites?
-Sim
-E o que tu estás achando da Glória Pires na novela?
-Eu não olho a novela
-Ela tá tão sem graça na novela. Feinha e sem sal. Eu acho que eles deveriam fazer ela..bla bla bla bla bla bla bla bla e não assim. Tu não acha?
-Minha senhora, eu não olho novela
-Mas nem a das seis?
-Não
-Eu adoro a das seis, mas não acredito em reencarnação. Sabe que os atores bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla. Tu acredita em reencarnação?
-Não. Só em carma.
-Em carma? E como que é isso?
-Eu preciso tomar água, logo volto.

....Meia hora depois estava de volta e fui sentar no fundo da sala, cuidando para ficar estrategicamente acomodada num lugar isolado de outras classes vagas, para não correr o risco de uma nova aproximação. Bicho do mato? Pode até ser, mas acho que foi instinto de sobrevivência. O dela, pois mais uma pergunta sobre novela ou uma receita da ana maria praga que ela tentasse me passar eu enfiava a caneta do aluno lerdo no fiofó dela.

05 dezembro 2005

Mundos distantes

"A fotografia, que tem tantos usos narcisistas, é também um poderoso instrumento para despersonalizar nossa relação com o mundo. Como um par de binóculos sem pé nem cabeça, a câmera faz objetos exóticos ficarem íntimos e objetos familiares ficarem pequenos, abstratos, estranhos, muito distantes."
Susan Sontag



....Li pouco neste final de semana. Aliás, nos últimos 6 meses, ando com a estatística muito baixa. Tenho vergonha de confessar, mas desde então não consegui ler um único livro inteiro, de cabo à rabo. Tudo partes, capítulos, artigos. Minha vida anda em partes. A parte fotógrafa, a parte amiga, a parte filha, a parte internet, a parte servente de obra (tenho dado uma ajuda na obra lá da casa). Mas parei uns minutinhos para ler o livro “Questão de ênfase”, da Susan Sontag. São ensaios que falam de cinema, literatura, música, fotografia, viagens. Enfim, boa leitura, vale a pena. Já tinha bisbilhotado mês passado um livro dela que quis muito comprar (Diante da Dor dos Outros, que fala sobre o imaginário de guerra), mas como tinha me proposto a fazer compras para minha rebel, acabei deixando livros em segundo plano. Aliás, segundo não, deixei como plano aberto. Aberto ao orçamento de 2006. Mas enfim, voltando ao livro, é uma coletânea de textos da autora, que pesquisa Roland Barthes (autor do livro “A câmara clara”, que estou lendo), e morreu no ano passado.

...Falando em Câmara Clara, para as férias, só retirei livros sobre fotografia na biblioteca da universidade. Para não mentir que só vou me dedicar a isso nas férias, tenho em casa O Teatro de Sabbath, de Philip Roth, emprestado de minha amiga Ro. Aliás, o “Questão de ênfase” também é dela. Ela tem muuuuuuitos livros. Todos maravilhosos. Ainda estou tentando ler A palavra e as coisas, do Foucault, que já está fazendo aniversário na minha casa. Que merda, vou ter de organizar melhor essa minha vida. É muita coisa que a gente tem pra fazer, e tudo dá prazer, que merda. Odeio escolher e deixar outras atividades para trás.

...Mas enfim, fica a dica desta autora que sem dúvidas, é uma grande intelectual.

02 dezembro 2005

Motivos para comemorar

....Mostrei há pouco as fotos do meu primeiro casamento aos noivos e à mãe da noiva. Estava apreensiva. Um dia após o casamento (12/11), falei com o Rick e fiz o maior dramalhão, dizendo que as fotos tinham ficado bem ruins, que o fundo delas estava escuro demais, que o flash brigou comigo a noite toda e blabla, snif snif....Enfim, enchi o saco dele a semana toda até aprender uns truques no photoshop. Não satisfeita, mas já conformada com a situação, ainda fiz questão de enviar algumas para ele julgar a granulação delas. Eta amiga chata, uma escultura de presente é pouco. Olhando com mais calma sabia que as fotografias não estavam feias, mas tinha a certeza de que estavam longe do que eu queria ter feito.

....Após a data do evento, fiz longas consultas a álbuns de casamento de amigos, o que, de certa forma, me confortou, pois tem gente muito pior que eu. Acreditem, um dos meus amigos (tomara que ele não leia o blog, pois não tive coragem de dizer a ele) não tinha uma única foto com foco dentro da igreja, fora os enquadramentos ridículos dos convidados (ou o teto entrava junto na foto ou um dos lados. Teve uma que o banheiro chegou a aparecer, a uns 3 metros do último convidado...bizarro, o fotógrafo devia ter bebido todas e mais um pouco).

....Mas enfim, ele amaram as fotos. Ela disse que confiava no meu trabalho mas não imaginava que as fotos ficariam tão lindas. A mãe da menina chorou durante toda a escolha. Fiquei tão feliz, mas tão feliz, que fui direto ao Carmelito para mais um cachorro quente. Nunca ouvi tantos elogios consecutivos na minha vida...ahahahahhaha. E melhor ainda: uma amiga dela, que estava no casamento, está grávida e vai casar às pressas. A noiva tinha comentado que ela me indicou, mas depois de ver as fotos ela disse que se a amiga dela não me pegar como fotógrafa a outra vai se ver com ela.....Uhú....to ficando muito da chiquetê. To me achando a bolachinha mais recheada, rechonchuca e calórica do pacote. Meu ego está tão inflado que preciso andar nua pela casa e me olhar em todos os espelhos, mesmo depois de um carmelito...ahahhahaha.

....Bom pessoas, alguns dizem que só reclamo no blog (continuo repetindo que o meu blog é para isso mesmo, para canalizar minhas reclamações). Pois então, hoje divido com vocês a alegria do sucesso de meu primeiro casamento (o primeiro de muitos, assim espero). E quem conseguiu ler tudo isso merece um beijo!