Free Image Hosting by www.randomcrap.net

27 fevereiro 2006

Os Outros

....Acontece com todos. Você chega num lugar, vê um amigo muito querido, vai abraçá-lo com saudades e é recebido com indiferença. E ainda é totalmente ignorado pela roda de amigos do amigo. Deve ser um dos piores sentimentos possíveis. Misto de rejeição com aquela culpa que não tem como evitar "será que fiz algo errado?". Mas é fato: os amigos dos amigos (os outros) serão sempre apenas os amigos dos amigos. Ninguém fica observando ou julgando os amigos. A gente só faz isso com os outros. E os amigos, por sua vez, serão sempre uma caixinha de surpresas. Nem sempre agradáveis. Mas deixando as mágoas e os sapatos para trás, aluguei o DVD do Los Hermanos, gravado no cine Íris, para ver neste feriado de carnaval. Afinal..."todo o carnaval tem seu fim, e é o fim, e é o fim".

....Também pretendo assistir o filme "O Homem que copiava", muito bem recomendado não lembro por quem. Bom, não? Ah...e estou empolgada e totalmente perdida com a definição de meu trabalho de conclusão. O bom é que tenho até quinta pra decidir e mandar por e-mail (durante a aula, estarei no show do U2 - vocês não acharam que eu deixaria de citar isso pela milésima vez, não?). OU seja, meu dead line é amanhã. Foda.

....E por falar em U2, não aguento mais escutar eles. É sério. Ontem passei o dia escutando Vitor Ramil, hoje Los Hermanos e amanhã quero Engenheiros pra minha vida. U2 novamente só em Buenos Aires. Tudo o que é demais enjoa, né? E o meu editor interino volta para a alegria de todos (inclusive do Ramón) a partir de quarta.

24 fevereiro 2006

Carnaval = casa, comida (muita comida) e ventilador. Nem internet terei para me distrair neste final de semana e feriado. Ô inferno. Me restará a televisão com o desfile das escolas de samba (no way, hipótese de antemão descartada) e alguns livros (putapreguiçosa que sou, não li quase nada nestas férias, só no descanso e festa). Me resta ainda o U2 rodando incessantemente, para ficar remoendo a inveja da tal Katilce. Aliás, quase me matei de rir ao ver o apelido do CN esta semana no msn: “uno, dos, três...katilce!”. Ahahahaha, boa, muito boa.

Festa = café virtual ou café virtual ou café. Merda de cidade onde tudo pára nas férias. Não quero mais ouvir Djavan e Jota Quest. Não que eu não goste de Djavan, mas só toca isso. Já nem importa mais saber qual o artista que vai tocar no bar, pois o repertório é sempre o mesmo. Na roda de amigos, a brincadeira pegou: “sabe como eles selecionam os músicos que tocam no Café? Com a pergunta: você toca djavan? E jota quest?”.

Chata = sim, estou. Chatérrima. Mala, mesmo. Esta semana andei me “mal humorando” por aí. Teve gente usando indevidamente minhas fotos, outros plagiando escancaradamente as mesmas. Levei cambão num encontro, cheguei atrasada numa entrevista, perdi a paciência com um amigo, briguei com meu irmão por causa da internet. Minha mãe manchou meu sutiã preferido (e novo, tinha usado apenas uma vez), não vou poder ir pra praia neste final de semana. E não me importa que semana que vem eu estarei em Buenos Aires fotografando e vendo o show do U2, estou chata e deu. Me dei ao luxo. Fazia mais de um mês que eu não tinha nenhum aborrecimentozinho sequer, então agora eu posso. E vão todos sifudê. Mas antes disso, visitem meu site: www.pbase.com/bozzetto e olhem as fotos do show do Nenhum de Nós.

22 fevereiro 2006

Manual de Desculpas Malvadas

"Quando o homem inventou a roda, logo Deus inventou o freio. Um dia um feio inventou a moda e toda roda amou o feio."
Zeca Baleiro


....Por que a maioria das pessoas procuraria ser popular se não fosse bom? Ser popular implica em ter entrada franca naqueles lugares que pessoas comuns não têm dinheiro pra ir, programação todos os finais de semana, inúmeras rodas de amigos e muitas paqueras. Ser popular é quase tão bom quanto estar fadado ao ostracismo. As ostras (acho que as pessoas esquecidas merecem uma denominação bonitinha...ostra é legal), ao contrário dos populares, não precisam puxar o saco de ninguém e têm carta branca para serem estúpidas com qualquer ser que não faça parte de sua concha. Agora imaginem uma cena engraçada: um popular tentando ser amigo de uma ostra. Não dá, né gente? São espécies diferentes, sem preconceitos, mas são. Se por um lado, a desculpa dos populares para evitar companhias desagradáveis é o tempo (e todos compreendem que tempo para os populares é dinheiro), para as ostras não tem desculpa porra nenhuma. Até por que a possibilidade de algum desconhecido querer ficar ao lado de uma ostra é praticamente nula, ou seja, não há estudos científicos que comprovem exatamente a reação das ostras ao serem colocadas diante de outras espécies.

....Mas a finalidade deste capítulo da Manual de Desculpas Malvadas é chamar a atenção para uma terceira espécie, muito curiosa entre os seres humanos e raramente descoberta, uma vez que sua principal característica é não chamar a atenção de ostras e sim somente de populares. Mas não qualquer popular, somente os populares mais evoluídos. Seu habitat natural: a asa de alguém (encontrado também no saco, dependendo do sexo de seu superior). Este curioso ser está se tornando cada vez mais numeroso devido a seu alto poder de reprodução. O que assusta os cientistas é a reprodução clandestina in vitro desta perigosa criatura, feita em laboratórios de 5S e cursos motivacionais disfarçados. Se você encontrar um popular ou uma ostra que tenha um comportamento fora do normal, denuncie. Você pode estar contribuindo para a perpetuação da espécie.

21 fevereiro 2006

Stop, salgadinho

....Meus jesus cristinho....acho que a empresa inteira onde trabalho (são mais de 600 funcionários no total) acessam meu blog, pois estou desde ontem sendo barrada nos corredores para dar satisfações do meu namorado Argentino. Há quem ousou perguntar se eu estaria indo ao show do U2 em Buenos Aires por causa dele (vulgo Ramón). Eu, ou melhor, o Rick criou um monstro. E agora José? A luz apagou, e agora José? Pelamordedeus, o que precisarei fazer para convencer as pessoas de que EU NUNCA PEGUEI NUM MULLETS? Não me conformo.

....Aos poucos, retorno à realidade. A confusão do primeiro dia de trabalho acabou e agora to começando a pegar no tranco. As aulas iniciam amanhã (que merda, mais uma disciplina de administração....ODEIO disciplinas de cursos que são mescladas com outros. "Organizações estratégicas"....estou imaginando....mais uma dessas aulinhas de como ganhar dinheiro sendo rico. Detalhe: todos na sala de aula são pé rapados. Êta pessoalzinho sem noção.).

....O bom disso tudo são os reencontros. Amigos, colegas, professores, inimigos. Recebi a notícia de que não terei formatura, pois serei uma das poucas a encerrar o curso. Não fiquei nem triste nem feliz, pois estou decepcionadíssima com minha faculdade. No início, eu me esforçava muito. Agora....sei que não adianta muito...Talvez nem seja culpa dos professores, talvez o ensino superior esteja falido mesmo, já que escuto reclamações semelhantes às minhas de alunos de comunicação social de outras universidades. Mas enfim, me formar vai ser um alívio e não uma comemoração. Ainda mais por não ter ilusão alguma quanto ao mercado de trabalho, diferente de muitos colegas, que acham que vão se formar e trabalhar como correspondentes de guerra. Até é possível, mas improvável. Mesmo porque as agências de notícias estão dominando tudo na era da informação. Acho que talvez o erro seja este: fugir da realidade local ou estadual para aprender coisas que só seriam úteis para um âncora da rede globo. Como no caso dos alunos de disciplinas de administração, que aprendem a administrar grandes multinacionais e depois vão falir micro e pequenas empresas por aí.....Estou pessimista hoje. Pessimista não seria a palavra. Desiludida. Sim, é isso. As pessoas pensam grande demais.

18 fevereiro 2006

U2 perto perto

....Só consigo pensar nisso: U2 e Buenos Aires. Estou contando os dias, as horas. Até minha mãe já decorou as letras de tanto eu escutar a todo o volume (como ela sabe que estou empolgadíssima para o show, não está se importando com o som alto e a gritaria dentro de casa...). Até porque ela e o papagaio me acordam todo o dia de manhã às 7h (ninguém merece...) com altos papos (ela tenta a todo custo tirar o abecedário dele, e ele só grita, coitado). Até o cachorro entra na discussão. É o inferno. Não sei como nenhum vizinho teve a idéia de fazer uma comissão para expulsar o papagaio do bairro.

....Segunda começo a trabalhar. Ô vidinha. E tem show do Nenhum de nós pra fotografar na quinta-feira. Claro que farei isso sem ganhar um tostão, só meu riquíssimo salário de corinho. Mas tudo bem, mais uma linha no meu currículo, é nisso que penso enquanto não me formo. Aliás, meus freelas estão cada vez melhores. Quem sabe pago logo minha carta de alforria.

....De 01 a 07 de março estarei viajando, ou seja, sem atualização. A não ser que o Ricardo queira continuar a historinha do Ramón com novos capítulos...quem sabe "o reencontro", hahahahahahahha. Mas agora que todos sabem (espero que tenham acreditado em mim) que o Ramón não passa de um amigo imaginário do Rick, perdeu a graça.

....No mais...voltando, aos poucos, à realidade. Mas sem voltar os olhos ao chão.

16 fevereiro 2006

Sandália pra gente chique é outra coisa

....Pois então. Sempre fui avessa ao uso dessas sandálias com tiras de couro que se enroscam na perna feito dançarina de programa de tv dominical. Nada contra, mas nem um pontinho a favor. Além de achar elas feias, são desconfortáveis pra mais de metro. Metro e meio, eu diria. Pois bem. A modernidade, como é o mínimo a se esperar, atinge o mercado calçadista e dá uma nova roupagem para a tiruda (como minha mãe chama aquilo que tem tiras grandes). Mais discreta, com menos comprimento (as tiras) arrisquei comprar uma. Não preciso descrever como a ogra aqui ficou com uma dessas nas patinhas, né? No início, eu parecia recém ter aprendido a andar. As tiras são muito chatinhas e fica tudo solto no pé. A segunda fase é a do neném cagado, quando tudo parece se mover no chão. Depois a gente acostuma. No meu caso se acostumar com algo diferente nos pés (que modéstia à parte, são lindos) demora um pouco mais de tempo. Talvez quando a sola da desgraçada se abra eu consiga andar naquilo de maneira decente.

....O fato é que tiras são incômodas. Se você deixa o pé firme, ela aperta o tornozelo. Para não apertar, o pé nada e sai dos limites da sola. É uma tristeza. Deveria estar especificado na embalagem que pobre não pode usar essas coisas chiques. Ou então, cobrar um pouco mais mas dar de brinde um manual de instruções. Mas não vou me dar por vencida. Vou usar minha tiruda e treinar caminhada com obstáculos para ficar preparada.

15 fevereiro 2006

Nota de esclarecimento

....O que era para ser uma brincadeirinha acabou me encrencando. Hoje, enquanto eu e a Camila nos entupíamos de chimarrão, ela me conta a novidade. Uma amiga nossa a parou no corredor pedindo que história era essa de eu estar namorando um argentino (o Ramón).

- A Elise? Não, ela nunca ficou com um argentino, é brincadeira do Ricardo.
- Tem certeza?
- Absoluta, ela estava sempre comigo na praia.
- Ah....bem que eu pensei que aquele cara era feio demais...

....Ahahahahahha. E eu que pensava que o lerdo do meu irmão (que puxou a taipice de minha mãe, da qual tampouco eu escapei) era a única criatura a ter acreditado nessa história absurda que o doido do Rick inventou. Mas não. Ao contar o ocorrido (da amiga que achou que eu estava enamorada de um hermano) à Mariel, a mesma também confessou ter acreditado na calúnia e estar inclusive esperando explicações minhas acerca do envolvimento com o homem-mullets. Pois bem meus amigos, eu agora esclareço em público: nunca cheguei perto de um mullets. O Ramón não existe, a não ser na imaginação fértil do Rick que, inclusive, me passou um belo de um trote nas férias se passando por um admirador secreto. Sorte que descobri em tempo que o bandido tava era tirando um sarro da minha cara, pois a finalidade dele seria se revelar como Ramón, ou amigo do tal. Era só o que faltava, daqui a pouco um cara vai bater à minha porta se dizendo Ramón e cobrando pensão.

....Sem Ramón e sem Nestor, sigo sem salvação.

12 fevereiro 2006

Camila e os jeovás

Camila diz:
guria, lembrei de ti hj de manhã... aconteceu uma coisa engraçada pra não dizer trágica
A letter to Elise diz:
tu passou tranque numa velha?
Camila diz:
eu tava sozinha em casa, dormindo podre de cansada, quando.... toca a campainha!
Camila diz:
Levantei parecendo um monstro, maquiagem borrada, cabelo de bruxa e fui até a janela... eram dois caras vestido com roupa social e cada um com uma maleta embaixo do braço
A letter to Elise diz:
ah meu deus, queriam vender bíblias?
Camila diz:
quase
Camila diz:
um deles disse... bom dia, nós somos testemunhas de jeova
A letter to Elise diz:
ahahaha
A letter to Elise diz:
e o que tu falou?
Camila diz:
gostaríamos de saber se vcs tem bíblia em casa. Pensei... "deus, me manda dez argentinos mas mas não me menda uma mala dessa na porta da minha casa!
A letter to Elise diz:
AHAHAHHAHAHAHAHHA
Camila diz:
socorro!!!
Camila diz:
disse que não somos adeptos dessas religiões
A letter to Elise diz:
por que tu nao disse que era seguidora de satã?
Camila diz:
o diabo não parava de falar
Camila diz:
pensei nisso
A letter to Elise diz:
seria engraçado
Camila diz:
to chorando
Camila diz:
de rir
A letter to Elise diz:
ahahahahha
A letter to Elise diz:
eu tb ... que fase...
A letter to Elise diz:
e como tu te livrou deles?
Camila diz:
depois do mala passar um puta discurso ridículo enquanto eu fazia uma cara de "vai para o DIABO que te carregue"... ele me disse " E nós temos uma revista" e tira a merda da revista da maleta
A letter to Elise diz:
ae meu deus
Camila diz:
na revista dizia " O QUE O FUTURO NOS TRARÁ"
Camila diz:
o mala leu aquele título pra mim e com um sorriso no rosto e depois disse... será que são coisas positivas? será que são coisas ngativas?
Camila diz:
saudade dos argentinos
A letter to Elise diz:
ahahaha
A letter to Elise diz:
tu é foda, deveria ter aproveitado para acabar com eles
Camila diz:
guria, na hora que eles foram embora, fechei a janela e fiquei mandando eles tomar no cú e ir para o INFERNO!!! mas claro que eles não ouviram
A letter to Elise diz:
deveria ter simulado um espírito maligno baixando em ti, já pensou?
A letter to Elise diz:
seria tao engraçado....ahahhaha
A letter to Elise diz:
sabe essas ciganas que ficam pedindo pra ler a sorte? eu sempre digo: "não preciso de sorte, fiz pacto com o demo"...ahahahhhaha, elas quase morrem
Camila diz:
hahaha... eu disse pra mãe que te pediria umas dicas
Camila diz:
que sem dúvidas tu teria umas que seriam ótimas
A letter to Elise diz:
eu tentaria vender algo pra eles
A letter to Elise diz:
meias velhas. Começaria a dizer que minhas meias velhas foram abençoadas por anjos e eu teria a missão de vendê-las para as pessoas, espalhando o amor
Camila diz:
HAHAHAHA
Camila diz:
meias que espalham o amor?
A letter to Elise diz:
exatamente
A letter to Elise diz:
eu tenho algumas ainda, quer?
Camila diz:
meias do amor?
A letter to Elise diz:
exato, meias do amor
Camila diz:
vende na frente da igreja
Camila diz:
vai ficar rica hein?
A letter to Elise diz:
porra....tu nao acha que passar 3 semanas em floripa sendo jornalista é possível, acha?

11 fevereiro 2006

Voltando, mudando, rodando

....Novamente em Lajeado, estou morando na casa nova. Ficou uma tetéia, apesar das regras impostas pela minha mãe. Ela fez um código de conduta para que seus filhos queridos se comportem de maneira organizada. No fundo, ela sabe que não vai funcionar. Mas tudo bem, deixa ela se iludir pensando que meu quarto ficará sempre arrumadinho, o computador sem montanhas de papel, a sala sem as meias do meu irmão.

....As férias foram perfeitas. Aos poucos, quando passar a ressaca, vou lembrando dos melhores momentos para um futuro post. No mais, queria agradecer ao Rick por ter cuidado do Sem Salvação e ter dado um novo visual a ele. Ficou bonitinho, não ficou?

08 fevereiro 2006

A praia como ela é

....Depois de um dia exausto de passeios e encrencas (pegar conchinhas na areia é concorrência desleal com crianças muito mais lerdas do que eu) eu e a Cláudia resolvemos pedir uma pizza (porque praia com frutos do mar e comida natural é pra bundão). Escolhidos os sabores: chocolate com morango, portuguesa e tomate seco, era só esperar meia hora e se controlar para não atacar a geladeira, uma vez que estávamos famintas. Exatos 20 minutos depois, chega o motoboy. Ansiosas, batemos a porta na cara dele logo após arrancar a pizza das mãos do homem-capacete. Quando a Claudia abre o embrulho: a decepção. TODA a pizza estava lambuzada com o chocolate derretido. MERDA! Como durante as férias eu me nego a ficar de mal humor, ligamos feito damas para a pizzaria reclamando. A sentença: meia hora depois o motoboy passaria com a nova pizza e recolheria a revirada.
- Meia hora?
- Pois é....
- E não podemos comer essa pizza? Teremos de devolvê-la? Mas que absurdo!

....Eis que então surge uma grande idéia da minha caraminhola:

- Vamos comer só as azeitonas.
- Certo.

....Depois de meia hora não havia mais recheio na pizza. Apavoradas, resolvemos jogar todo o chocolate que sobrou pra disfarçar a falta do queijo, azeitonas, e toda aquela bagulhada pouco calórica que vai em cima. Ficou linda. Quando chegou a pizza certa, tratamos de embrulhar muito bem antes de entregar ao capacete, para não sermos descobertas e corrermos o risco de perder a pizza quentinha e gostosinha que se apresentava diante de nós. Pena foi descobrir que a fome foi embora, junto com o capacete. Mas tivemos almoço e lanche para o dia seguinte.

....Na madrugada desta sexta-feira, estarei retornando ao inferno.

07 fevereiro 2006

A volta da Malvada

Fosse eu o prefeito de Lajeado, botava uma banda na praça em frente à rodoviária para tocar em honra à mais ilustre da blogueiras lajeadenses, que retorna amanhã das praias catarinenses após um hiato de quase três semanas.

Elise estava em Florianópolis, já cansada do assédio masculino (por vezes, fingia-se de argentina e desconversava). Continua ligada em Ramón, que (por telefone) garantiu que vai conseguir uma visita aos camarins do Bono Vox, pois conhece os promotores do show do U2 em Buenos Aires.

Ontem, um novo pretendente: um surfista australiano da praia de Joaquina, que a presenteou com uma coleção de praia da Wicked Weasel (clique aqui e veja). Foi a gota d'água. Elise, injuriada, comprou uma passagem para esta noite. Ela não aguenta mais de saudade de Lajeado.

Nota do interino: foi um prazer participar do Sem Salvação. Mas nada como a titular para assinar esses posts, não?

06 fevereiro 2006

Que fim levou Ramón?

Ramón precisou voltar correndo para a Argentina. O pai lhe disse que uns sujeitos armados encostaram um velho Ford Falcon em frente à locadora e deram a rapa, levaram tudo. Só sobrou meia dúzia de DVDs do Buttman que Ramón havia esquecido debaixo da cama.

Quem ficou no Brasil foi Nestor, amigo de fé de Ramón. Aliás, Ramón pediu a Nestor que cuidasse de Elise - afinal, só voltará a vê-la no show do U2 em Buenos Aires. Filhadaputescamente, Nestor resolveu se declarar para Elise, que emputecida da vida fez a malinha e se mandou pra Floripa.

(Melhor dizendo, ela saiu fugida da praia de Ferrugem, pois tentou chutar a canela de Nestor e derrubou um guri. O pai do piá reclamou e disse que ia à polícia fazer a ocorrência, mas Elise foi mais rápida e logo correu para a estação rodoviária. Viajou vestindo um biquini amarelo e levando apenas canga, guarda-sol, a Rebel e a carteira.)

Pois bem. O diabo é que Elise anda fazendo sucesso nessas férias. Por isso, um dos melhores partidos de Florianópolis, um gato lindo, louro e amissíssimo de Guga Kuerten logo de interessou pela titular deste blog. Conheceram-se na praia de Canasvieiras, emendaram uma balada e ficaram de se ver neste domingo.

Hoje, porém, deu tudo errado. O mais difícil eles já haviam conseguido (se comunicar em catarinês-gauchês sem usar uma tecla SAP). O fato: o infeliz mandou uma dúzia de rosas vermelhas com um cartãozinho que começava assim:

ELIZE...

Ela se lembrou do horóscopo do dia anterior e botou o barriga-verde pra correr. Afinal, Ramón tinha as unhas sujas, mas quando deixou um bilhetinho de amor soube escrever Elise com S.

03 fevereiro 2006

Floripa é o must

...Sem argentinos, parece que tem salvação. Estou no paraíso...praia da Campeche, pertinho de Armação e Matadeiros, duas praias belíssimas. É o que há. To até falando como catarina:

é o ouro
é o chuá
vai reto até o fim da vida
maich uma dogi, purrr favorrr (mais uma dose, por favor)

....Mar quente, sol, solidão (minha companheira fica comigo somente depois das 18h. Antes disso, fico bem solitária vagando pelo paraíso. E claro, sem o Ramón, que deixei na Ferrugem. Mas o verei em breve, na Argentina, no show do U2. Aproveito para dizer que to ficando pretinha, sarada (ontem caminhamos 3h30min na praia. Estou exausta e por isso vim para o centro de Floripa passear, tomar sorvete e comprar mais filtro solar)...enfim, essas coisas de praia e férias que deve deixar vocês MORRENDO de inveja. Ah, meus amigos...sou Malvada mesmo, não? Vocês aí ralando no calor infernal e eu aqui desfrutando da vida...sinto muito. Aliás, resolvi ficar mais uns dias. Volto somente quarta-feira que vem. Ô vidinha de vagabunda.

...No mais, tenha até saudades das baladas aí de Lajeado. Mas só um (insignificante) pouquinho.