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26 dezembro 2005

Festas de final de ano

....Devo ter engordado uns três quilos no mínimo de tanto comer e tomar cerveja nas festas natalinas. Quarta foi a festa do meu setor, quinta a da empresa (um dos maiores porres de minha vida), sexta o aniversário da mãe de uma amiga (fotografei a noite toda, mas me diverti horrores). Sábado, após mais uma tentativa de se divertir no café virtual (êta lugarzinho mais sem graça) até que não aguentamos mais e saímos, eu e uma amiga, a procurar um lugar para beber. Já eram duas da madruga quando chegamos no café vier, na cidade vizinha. Lotado. Fomos ao segundo andar, onde não tinha ninguém, nos sentamos e começamos a beber. Sozinhas, até às 7h da manhã, quando fomos expulsas do bar, filosofando sobre a vida. Em pleno natal...vê se pode. Domingo, meu dentista me liga para irmos de barco até a barragem para ver o natal das águas, evento que reúne sempre muita gente. Foi lindo. Vi os fogos bem embaixo deles, por vezes me borrando de medo que algum caísse em nós. Na volta, eu e a Mariel, sentadas atrás, olhando o céu. Juro que ele nunca esteve tão estrelado quanto ontem. Nunca passei tanto frio também. E nunca conheci tanta gente chata. Só os burgueses de Lajeado. Mas foi divertido, muito. Meu dentista é um bêbado muito engraçado.

....Encerrando a sessão "meu querido diário", espero um final de ano mais light. Mais introspectivo. Tenho algumas metas mais especiais para pensar e com cerveja e gente, decididamente, não dá pra pensar na vida. 2005 foi um ano muito conturbado, com muitas mudanças, e mesmo assim, um dos melhores da minha vida. E da vida de algumas pessoas que amo muito. Aliás, é isso o que importa afinal, amar? Muito? Posso dizer que são poucas as pessoas que amo de verdade, aquele amor de devoção, de passar por cima de qualquer mesquinharia ou briguinha e defender com as unhas uma relação forte. São poucas as pessoas que me amam de verdade também. Assim é com todo o mundo. Não me iludo nem um pouco com a vida, por isso esses amores me são tão especiais, afinal, não os encontramos em qualquer bodega. Se tudo der certo, 2006 vai ser um ano muito diferente de todos. Vamos ver, vamos ver, são só planos. Só planos.