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21 outubro 2006

é macumba

....Pelamordedeus, o demo baixou na minha câmera. Sexta à noite, evento pra fotografar: Um festival de danças. E dá-lhe clique. No final de uma apresentação, acaba a carga das pilhas do flash. Troco as danadas...e nada de funfar. Nervosa pois estava começando a outra apresentação, tiro as pilhas e junto vem a tampinha do flash. Porra...não podia ter acontecido aquilo em hora pior...justo no auge na noite, quando um jipe entra em cena trazendo as dançarinas...merda! Perdi.....enfim, coloquei o flash de lado e passei usar o meu, aquela porcaria que vem embutida na camera e só serve pra deixar o olhos das pessoas vermelho. Só que tinha um porém: com a minha lente nova não posso usar aquele flash, ja que a lente é muito grande e faz sombra. A sorte é que não sei porque cargas dágua levei a lente do kit junto. Enfim, troca, troca, guarda e vamos lá....as meninas quase acabando a coreografia. Daí vem o pior. Não, vocês não acharam que uma azarada como eu ficaria só sem o flash, ne? Acaba a bateria da câmera. Aham...eu chorei. E perdi aquela apresentação, óbvio.

12 outubro 2006

Assombração

....O Brasil tem o 9º maior pib do planeta. E a 4ª pior distribuição de renda.
30% da população brasileira, com dados em 2002, não consegue atender minimamente suas necessidades diárias (a chamada pobreza absoluta – não se come, não se veste, não se mora). Dos 170 milhões de brasileiros, cerca de 50 milhões vivem em condição de indigência, com renda inferior a R$ 80,00 por mês.

....Quer saber por que as pessoas não tem noção desses números? Durante todo o mês de agosto, os dois jornais de maior circulação estadual publicaram míseras 20 fotos que retratassem algum tipo de exclusão social (não estou falando em pobreza absoluta aqui...mas em qualquer tipo de exclusão. Não eram fotos de gente passando fome não...). Em contrapartida, a pobreza no mundo, em especial no Líbano, foi pauta para nada menos de 60 fotos.

....Nas eleições, meus colegas de mesa reclamavam do vale de 10 reais dado para almoço. Quantos brasileiros almoçam 10 reais por dia?

....Questionado sobre a legislação que permite que políticos sejam donos ou tenham participação em veículos de comunicação (no Brasil, 30% dos senadores têm algum tipo de ligação com emissoras de rádio e televisão em suas bases eleitorais – ver Lílian Bahia. Em 1995, Paulo Sérgio Pinheiro apontava em artigo pra Folha de São Paulo, que 89 parlamentares, membros do Congresso Nacional, que decide sobre concessões, têm redes de TV e rádios), sabem o que o Alckmin respondeu?

FNDC: O senhor é a favor ou contra parlamentares, prefeitos, governadores, ministros e presidentes da República serem concessionários de emissoras de rádio e TV ou mesmo controladores de jornais ou revistas? Por quê?

Geraldo Alckmin: A legislação brasileira não impede que pessoas que gozem de foto especial sejam concessionários ou permissionários de serviços de radiofusão, aí incluídos a rádio e a Tv, vedando apenas sua participação na gestão da emissora. O que temos que fazer é cumprir a lei. Isso é que se exige dos cidadãos e dos governantes num regime democrático.


....Ou seja, Alckmin é a favor de que a mídia continue na mão de poucos, defendendo interesses econômicos e políticos de grupos que estão há décadas uniformizando o discurso midiatizado e tido como de interesse público. Não estou fechando os olhos para a corrupção, que atinge a todos os partidos. Mas minha posição, mesmo que radical é irreversível: votar na direita, jamais. Compactuar com pessoas que acham normal a desigualdade do país e se restringem a cumprir uma legislação injusta em prol de uma democracia falsa é suicídio. Sinceramente, não acredito que um partido consiga vencer as barreiras impostas por estes grupos, mas isso não justifica aceitar algo que me é inconcebível: como alguém pode achar normal a maior parte da população de um país ser pobre e poucos serem ricos. Não entra na minha cabeça que as pessoas julguem certo não termos todos as mesmas oportunidades.

02 outubro 2006

Malva para presidente

...."Em 2006, querido netinho, a Malvada foi presidente". Sim, eu fui. Presidente da seção 117, da zona eleitoral 0029. E olha que eu mando bem, hein? Nasci para o mandato. Em minha primeira hora no poder, defini que eu e meus mesários (eram dois, mais um secretário) teríamos duas horas de intervalo. Isso mesmo. Não precisa de mais de duas pessoas recolhendo assinatura e digitando numeros. E no segundo turno, defini que parte da equipe trabalhará durante a manhã e parte durante a tarde. Chega de ficar com a bunda na cadeira, coçando o dia todo. Vamos para nossas casas que ganhamos mais. Quero ver eles me colocarem para trabalhar nas eleições de novo...só se forem loucos....