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29 junho 2007

for those about the rock, we salute you

....Mas não é que essa moça gosta mesmo é de rock?

....Mas não é que, ao me deparar com meu ex-sogro hoje, vejo o Brian Johson na minha frente? O que uma boina não faz....ahahahahhahahaha.
Eu amo Ac/Dc....eu amo. Demais. Uma homenagem aos caras que conseguiram jamais sair de meu top 10, e lá se vão mais de dez anos....

23 junho 2007

evolution

....Antes, se descobrisse um joio entre meus trigos, cortaria, esmagaria, mataria em sua raiz. Hoje, ao vê-los crescendo, me resigno a contemplá-los e me engrandeço ao ver como a falsidade humana pode me deixar melhor, sabendo que não faço parte desse jogo. É sábio quem diz que é melhor ter os inimigos bem perto do que declarados e longe dos olhos. A hipocrisia cada vez me incomoda menos. Acho que nos acostumamos, ou de certa forma aceitamos que o que damos não receberemos como o esperado. A "mentira" confia em mim, mas eu sei que confabula de maneira sórdida pelas minhas costas...mesmo estando sob o controle de meus olhos. Melhor perto que longe. É o que penso hoje, e o que não aceitava ontem. Evolução? Talvez...ou mais uma daquelas carapuças de defesa que somos obrigados a vestir todos os dias, nos tornando cada vez mais racionalidade e menos coração, analisando os outros, afinal, a falsidade tem sono leve, é preciso falar baixo para não acordá-la.

15 junho 2007

eu presto atenção no que eles dizem mas eles não dizem nada...

....Acabou. Entregue...muitas folhas amontoadas sem mudar coisa alguma na vida de ninguém. Mas tá lá...entregue, bonitinho, encadernado, aguardando a sentença. Às vezes bate um arrependimento, como se algo estivesse errado, não tem mais graça se formar, ganhar canudo. Mas é só colocar o pé na sala de aula para entender que chegou a hora...minha intolerância já não pode ser controlada, a ira anda saindo pela minha boca em chamas que deixaria chamuscado o último fio de cabelo de Nero.

...Foda-se. O que me preocupa é a matri/patriarca lá de casa, que recém voltou ao lar depois de intermináveis duas semanas de férias e já tá querendo voar as tranças. Mães são foda...quando a gente fica velho querem se livrar da gente. Inferno. É a vida, como diria...quem mesmo? Ah sim, inverno. Amo muito tudo isso. Mac decididamente não é Carmelito. É como comparar uma confortável piscina ao lado de gente chata e metida, que adora enfiar o biquini no cu, com uma tarde torrando nos cascalhos do rio Forqueta com as miss Ogras 2007, minhas amigas. Adoro cascalhos. Detesto bunda de mulher.

....Não, não estou estressada, ao contrário do que todos dizem. Estou em meu estado normal...sempre alerta. Ah claro, meu amigo G-Zuz, além de me ajudar muito colocando prozac no meu mingau, me apresentou algo que salvou meu final de semana. O incrível dIciOnariuuuu miGuxxxExx. Vou traduzir minha monografia em hellokitiês e publicar na internet. Visitem o site, bando de bibas, vocês vão adorar. Depois mandem cartinha pra todo mundo da sua lista...e se não mandarem, ficarão um ano sem beijar na boca.

12 junho 2007

toda a explicação perde o valor

....eles passarão, eu passarinho, disse o mário.
na real, eu já passei, tá na hora de passar.

10 junho 2007

Livro de horas

...Clap, clap, clap. Belos versos os que seguem.

Miguel Torga


Aqui diante de mim,
Eu, pecador, me confesso
De ser assim como sou.
Me confesso o bom e o mau
Que vão ao leme da nau
Nesta deriva em que vou.

Me confesso
Possesso
Das virtudes teologais,
Que são três,

E dos pecados mortais,
Que são sete,
Quando a terra não repete
Que são mais.

Me confesso
O dono das minhas horas
O das facadas cegas e raivosas,
E o das ternuras lúcidas e mansas.

E de ser de qualquer modo
Andanças
Do mesmo todo.

07 junho 2007

acabou

O tempo pode ser classificado em 3 níveis de atuação. (1) O imediatismo - a necessidade de se ter a notícia, que seria o responsável pela superficialidade das matérias e da perda do respeito para com os fotografados, que se tornam donos de mercadorias (informações) perecíveis. A própria evolução do jornalismo, como aponta Augusto, teria sido a responsável por conceder este aspecto superficial. (2) O instantâneo – o fotógrafo não terá uma segunda chance de fotografar uma cena, as coisas não se repetem, o que para o repórter de texto pode se recuperar, para o fotógrafo perde-se para sempre. Este tempo cronometrado seria o responsável pela falta de reflexão do fotógrafo, que precisa ser rápido e instintivo. (3) Morte da notícia – ao ser publicada, já será velha, ela precisa mostrar mais do que as mídias em tempo real (TV, rádio, internet) podem mostrar.

O tempo no jornalismo não é ditado apenas pela “hora do fecho”, mas há uma outra preocupação que envolve os fotógrafos em relação ao tempo, que é a morte da notícia. Os novos meios, incluindo a televisão, podem ter reduzido, aponta Sousa (2000), a autoridade social do fotojornalismo em representar o mundo, por isso surge a necessidade de encontrar um novo uso social e nova função e se desvencilhar das amarras da rotina e convencionalidade para “mergulhar na autoria” (Sousa, 2000, p. 224). Ou seja, a pesquisa mostra que os fotógrafos carregam a preocupação em ultrapassar o tempo, a validade de uma fotografia, afinal, a notícia de amanhã será velha, uma vez que a televisão, a internet e o rádio já terão veiculado a mesma. Neste sentido, justifica-se um novo fazer fotojornalístico, que ultrapassa o simples retrato da realidade para adentrar na (re)construção da mesma.

E é isso....acabou.

04 junho 2007

jornalismo é foda

....Tava lendo uma notícia no Correio do Povo com a manchete "Albergue garante noite de sono e calor". A notícia fala sobre os albergues que estavam lotados devido ao frio da madrugada, sendo que alguns moradores de rua ficaram sem abrigo. A imagem mostra na calçada vários moradores de rua que dormem envolvidos em cobertores.

....Como é de se esperar, a matéria traz um fato sem aprofundamentos, limitando-se a mostrar que devido às baixas temperaturas os albergues lotaram, deixando alguns moradores de rua nas calçadas. E o que é pior: informando o telefone de contato do serviço de abrigagem da prefeitura de Porto Alegre, como se algum morador de rua fosse ler o jornal ou ter condições de ligar para um número de telefone em busca de abrigo.

....Me diz agora se tem cabimento um troço desses. Ah claro, é possível que exista uma alma boa que anote o número do telefone e saia catando mendigos, avisando dos abrigos. Outra ironia é o repórter ter dito que apesar de um dos albergues ter 150 lugares e registrado 149 ocupações na noite, haveria “relatos” de que teriam faltado vagas. Ele apenas joga essa informação, isolada em duas linhas, sem pesquisa alguma, como se ela fosse um testemunho de que a matéria buscou a verdade e apresentou dois lados.

....Nessas horas eu me pergunto: o que farei com meu diploma? Limpar a bunda? Vou mandar imprimir o tal documento que atesta minha competência em papel Neve, assim ele terá uma utilidade antes de ir pra lata do lixo.

....Ah...como sou dramática. Ainda bem que a vida é uma comédia.