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07 abril 2007

O que é imortal não morre no final

....Estava eu aqui enterrada no computador, curtindo meu TCC, quando ao fundo, de longe e irritante, escuto uma música da dupla dinâmica Sandy e Júnior. Paro, vou até a rua e me emociono com a letra: "O que é imortal não morre no final". Fico pensando que porra é essa que acontece no mundo. Em 2006, completaram 16 anos de carreira, gravaram o 15º cd e atingiram a marca de 15 milhões de discos vendidos no Brasil*. Além de versões terríveis, escabrosas, infames, eles colecionam pérolas e ainda por cima ganham muita grana com as bobagens que cantam. Algumas que fui catando:

"O que é imortal não morre no final" - Essa merece oscar. Não precisa nem de comentário, ela "se mata-se a si própria".

"Passa o inverno, chega o verão, o calor aquece minha emoção" - Estar com a emoção aquecida, como seria isso? Fora a rima de cortar os pulsos. Meodeos.

"No outono é sempre igual, as folhas caem no quintal" - Jura? Nunca percebi!
"Só não cai o meu amor, pois não tem jeito, é imortal" - o que tem a ver o cu com a bunda? Ou a merda com a bosta?

"Eu cresci e agora sou mulher, tenho que encarar com muita fé" - realmente, ser mulher é como ser um ET. Crescer então..aff!

"Na minha solidão, as nuvens de ilusão derramam tua chuva em mim" - isso é uma poesia? As nuvens da ilusão - algo em que se acredita mas é falso, derramam chuva (jura, de nuvens tu pode esperar o que? Sapos?) durante o período em que a mocinha está solitária. Não entendi. Juro que não entendi o que esses lesados quiseram dizer. Deve ser o mau humor que o TCC provoca em mim. Tolerância 0. Osh.