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17 setembro 2006

culinária

....Hoje à tarde bateu vontade de comer pipoca com leite condensado. Assisti inúmeras vezes minhas amigas preparando a receita: pipoca até uma porta sabe fazer, o leite condensado se cozinha com um pouco de leite e nescau. Desta vez, eu me sentia capaz de fazer sozinha. Acendi o fogo, peguei a panela e coloquei pipoca. Quando senti cheiro de queimado lembrei do óleo. Desligo a panela, coloco a pipoca fora, esfrego o fundo pra tirar o preto. Coloco óleo, pipoca e acendo o fogo. Começa a estourar. Fico nervosa. Eu tenho medo de panelas. É sério, eu realmente tenho medo. Entro em pânico quando tenho que tirá-las do fogo. Temerosa em queimar novamente, espero o ritmo de pipocadas diminuir e tiro do fogo. Abro a tampa e as desgraçadas começam a estourar ensandecidamente, deixando o chão, as louças que estavam na pia, o fogão, cheios de pipoca. Poucas se salvam, é necessária uma nova receita. Panela, fogo, pipoca, óleo. Desta vez me saí melhor.

....Parte 2: a cobertura. Usei a mesma panela, coloquei os ingredientes. A receita eu sabia, o que não lembrava era qual era o "ponto" certo de cozimento. Enfim, lembro de uma vez ter tentado fazer pipoca com cobertura e ter deixado cozinhar demais, o que impossibilitou a retirada do leite condensado da panela. Ele só se desptrendia em blocos. Penso que é melhor estar muito mole do que muito duro. Claro, não pra tudo na vida. Enfim, quando eu vi o fundo da panela senti que era hora de apagar a chama. O creme estava lindo, bem escuro (exagerei sim no nescau, mas nao foi de propósito, ele caiu dentro da panela sem querer). Ao derramar nas pipocas, desesperada eu vi elas todas murchando. Murchando muito. A cobertura estava mole demais e aquilo ficou parecendo uma sopa. Caridosa, dei as pipocas para meu irmão levar no parque e comer com os amigos dele. No bar da esquina, comprei um pingo d'ouro. Sempre preferi salgado à doce.