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06 março 2006

Rua Florida: conferência mundial de mullets

....Uma coisa é ser feio. Outra é ter mullets. Condenados ao desprezo total devido àquele rabinho horroroso que os argentinos insistem em deixar crescer atrás no ninho de rato que chamam de cabelo, estão longe de serem feios. Pelo contrário, não dávamos conta de olhar para tanto homem bonito que tem por lá.

....A cena: paradas embaixo de uma marquise (chovia muito forte) na rua Florida (centro comercial de Buenos Aires) e com dois sorvetes do McDonalds (precisávamos analisar a que ponto chegou a globalização e se realmente o mcdonalds é igual em qq lugar – ahahahhahaha). Foi quando surgiu a idéia (eu e a Camila sempre temos várias...) de fazer um concurso de mullets para passar o tempo. Acho que nunca ri tanto na minha vida. As pessoas passavam na rua e ficavam olhando a gente se dobrando de tanto gargalhar. Acabamos descobrindo que mullets não é apenas moda não, é estilo de vida. Por isso, dividimos o concurso em duas categorias: amadores (aqueles que usam mullets como qualquer argentino) e profissional (aqueles que não têm apenas mullets, mas são os mullets). Vamos aos vencedores:

Amador: careca, mas com mullets. E o mullets tinha cachinhos! Uau...ficamos de boca tão aberta quando ele passou que o sujeito percebeu e se virou para ver se continuávamos a analisá-lo. Claro que continuávamos. Imóveis a ver os cachinhos balançarem logo abaixo da careca.

Profissional: um sujeito bonitinho, com um mullets. Até aí tudo bem. Mas o cara tinha o mullets do mullets. Ou seja, além do rabinho, tinha outra mecha de cabelo dividindo o mullets do submullets. Esse é do caralho.