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03 março 2006

As coisas mais bregas que já tive

....A breguice é linda. É uma dessas coisas que não têm preço, ainda mais se registradas em fotografia. Adoro olhar álbuns antigos e rir da cara das pessoas (e da minha, obviamente). Nunca poderemos imaginar o quanto éramos engraçados, pois cada ano olhas estas imagens é mais hilário. Da lista de preciosidades, algumas não poderiam deixar de ser registradas e tombadas:

Polaina
Polaina é algo. Espetacular. É seguramente o acessório (não dá pra chamar aquilo de peça de roupa, né?) mais brega de um roupeiro feminino. Devo admitir que ainda tenho um par delas guardadas, mas uso embaixo de jeans, bem escondidinhas (o inverno no Sul é cruel). Ano passado, se não me perco no tempo, elas voltaram reformuladas com a função de deixar as patricinhas ainda mais ridículas. Coloridíssimas, listradíssimas e carésimas, já vi quem as usasse com salto alto e bico fino, aliado à uma saia tipo colegial. Isso na faculdade. A moda é mesmo a melhor invenção de deus...ahahahha.

Calça centroteta
Quem de nós (acima de 25 anos) não usou as calças cintura alta? Nem precisava de sutiã, pois o cós do jeans era tranquilamente capaz de segurar os seios. Há cerca de 4 anos, a empresa onde trabalho mandou fazer um folder. Na época, eu não trabalhava como fotógrafa e o mesmo teve fotos retiradas de banco de imagem da então agência publicitária que nos atendia. Gente, há 4 anos a moda já era a cintura baixa e ninguém mais lembrava das centrotetas. Mas foi patético, pois a foto que ilustrava o folhetim tinha na capa quatro universitários pulando com aqueles jeans do tempo do Ari Pistola. Fora que elas eram apertadinhas embaixo e larga nas ancas. Parecia que todos estavam usando fraldas ou bombachas (indumentária típica gaúcha). Era o quadro da dor.

Cabelo Chitãozinho e Xororó
Cuduiz...eu tinha. Era virada em franja, coitada. Já não bastava ser feia que era um demônio, minha mãe ainda cortava meu cabelo daquele jeito. E é tão engraçado....é ainda pior que os cortes dos anos 80. Mas minha mãe também não ficava para trás. Na mesma época, sua cabeça era enfeitada com uma franjinha lisa (seu fio natural) e o resto crespinho, resultado do tal de “permanente”, processo químico que dominou a cabeça da mulherada nos anos 80. Mas meu irmão também sofria: era raspado, o coitado. E ele tinha orelhas que mais pareciam parabólicas. Como há 15 anos não existiam parabólicas (se existiam não eram comuns), o chamávamos de satélite ou dumbo. Ou então, o comparávamos a um fusca com as portas abertas. Ahahahaha. Eu e meus amigos éramos cruéis, isso que nem tínhamos moral para falar nada com tudo aquilo de franja que carregávamos na testa.

....Vou parando por aqui pois quero ler a lista de breguice de vocês nos comentários.