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26 setembro 2005

Películas

....Se o Tiago ler este post vai morrer de rir. Ou me matar. Neste final de semana tive uma overdose de cinema. Sei que muitos vão vir com o papinho “ah, mas não era a malvada que não gostava de cinema e desprezava a sétima arte?”. Sim, e daí? Se todos gostam, é por que há algo nesse mato e eu tenho de descobrir. Minha lista na locadora:

Adaptação (Spike Jonze): bom filme. Conta a história de um roteirista de sucesso, Charlie Kaufman, que encontra dificuldades ao querer fazer um filme que retrate a vida real sem as ilusões do cinema. Nicolas Cage, que interpreta o roteirista e seu irmão gêmeo, é incumbido de adaptar um livro sobre orquídeas. No decorrer da trama, descobre que seu irmão tem um talento que sempre desprezou, e acaba recorrendo a ele para ajudá-lo. O filme mostra a angústia de um personagem frustrado, vendo em seu irmão o retrato do que gostaria de ter: auto-estima e uma boa vida sexual. O filme trata da adaptação humana, inevitável. As diversas adaptações que fazemos em busca de nossa orquídea-fantasma.

Billy Elliot (Stephen Daldry): belo filme. O enredo parece bem clichê, ao contrário de Adaptação. Mas é um filme bonitinho, como diria minha mãe. Trata do sonho de Billy (Jamie Bell) em ser bailarino. O menino abandona as aulas de boxe para fazer balé, escondido do pai e do irmão, machistas até o último fio de cabelo. O filme tem como temática os preconceitos com o homossexualismo e a dedicação aos sonhos.

Moulin Rouge (Baz Luhrmann): muito bem feito. As cores são lindas, as cenas exitantes, a edição do filme é bárbara. Não entendo nada disso, mas tive essa impressão. A Nicole Kidman é sem dúvida uma das atrizes mais lindas do cinema. Entre os que eu assisti no final de semana, foi o que menos gostei. Musicais não fazem muito a minha cabeça.

Filmes que vi na casa de amigos:

Em busca da Terra do Nunca: Ah, nunca me cansarei de ver Johnny Deep, ele é lindo demais. Credo. Já tinha assistido o filme. Um historinha comovente, mas não traz nada de novo.

O último tango em Paris (Bertolucci): particularmente, não gostei do filme. Talvez não faça sentido para mim, mas sinceramente não entendo por que as pessoas veneram tanto este filme. Ele é bem construído no sentido de prender o telespectador, mas é confuso e o protagonista parece ter várias personalidades diferentes. Trata-se de um casal que se encontra por acaso em um apartamento vazio. Passam a ser amantes mas sem jamais revelar nada um do outro. Sem nomes, a única coisa que sabem um do outro são suas fantasias sexuais e algumas frustrações e lembranças que escapam um do outro.


Para um final de semana chega, né?