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13 setembro 2005

Meus amores são ridículos – parte I

....Nunca gostei de ursos de pelúcia. Eles só servem para acumular poeira e provocar crises alérgicas que deixam o meu nariz ainda mais inchado. Mas como não poderia ser diferente, o primeiro presente que ganhei do meu primeiro namoradinho foi um urso de pelúcia. Horroroso. Uma preguiça de pelúcia. O nome do menino também era medonho: Enéas. Enéas era alto, moreno, bonito e muito galinha. Decididamente, ele não era nada parecido com aquela Preguiça de pelúcia. Minha melhor amiga da época acabou ficando com ele depois de eu ter “terminado” por ele ter me dado de mimo um “corno” com outra amiga minha. Tenho trauma de amigas, como vocês devem estar supondo. Toda essa epopéia que narro agora, com lágrimas nos olhos, aconteceu no auge, ou melhor, no fundo do poço da minha adolescência, lá pelos 14 anos.

....Antes disso estava perdidamente apaixonada pelo irmão do meu melhor amigo da época. Um gatinho. Mas ele não me dava bola. Lembro que ficamos umas duas vezes e isso acabou fazendo com que minha amizade com o irmão dele ficasse profundamente abalada. Saco. Tenho traumas com amigos e irmãos. Como vocês devem estar supondo. Nunca ganhei nenhum presente do gatinho, que acabou preferindo ficar solteiro a ficar comigo. Mas agora pelo menos sou amiga novamente do irmão dele. E pude descobrir o quanto o cara não é gatinho. Sabe quando as pessoas embarangam com o tempo? Pois é. A vida é assim mesmo. Hoje não tenho mais ursos de pelúcia. Nem amores.