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03 agosto 2005

Noites turbulentas

....Esta noite fui dormir às 3h30min. Qualquer um acharia que os motivos da insônia de uma moça de 24 anos seria festa demais, bebedeira, muito sexo ou algum outro programa como ver a trilogia de algum filme bacana. Mas não. O motivo da minha falta de sono foi outro: dor nas costas. Exatamente. Dor nas costas. Literalmente, é o quadro da dor. Virava para um lado, para o outro, colocava o travesseiro no meio das pernas, embaixo das pernas, na paleta, de bruços embaixo da barriga. E nada. E nada e nada e já eram 2h. Levantava, tomava água, revirava e passava das 3h. Quando chegou 3h30min levantei e fui à cozinha, à procura de duas aspirinhas (vi na tv que duas aspirinas bastam para acabar com a dor nas costas. Inclusive, depois de tomar duas aspirinhas, tu pode até carregar três crianças no colo. Eu acredito na tv).

....Procurei por toda a cozinha e nada de achar duas aspirinas. Fui então para minha segunda opção: o cantinho dos remédios. Vocês devem estar estranhando o fato de eu não ter ido direto à fonte nessa hora. Mas explico: o cantinho dos remédios da minha casa tem tudo, menos medicamentos. Tudo o que eu e meu irmão espalhamos por aí e minha mãe não sabe onde guardar, ela coloca no cantinho dos remédios. É uma espécie de micro despensa da casa. Fui eu lá bisbilhotar. Achei minha piranha preta, que nem sabia que estava viva, achei outro rabicó, uma caneta linda da empresa a qual vendo meu trabalho escravo, minha carteira de trabalho, e outros badulaques. Nada de aspirinas. Mas em meio a um pacote de gazes, escondido, um blister brilhava, refletindo uma luz branca. Puxei delicadamente o medicamento. Ahá! Eu sabia! Minha mãe era uma viciada! A safada andava se drogando com dorflex! Tomei dois de uma só vez. Depois de 15 minutos esperando o efeito do narcótico, dormi como um bebê.