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25 maio 2005

E tudo isso foi no mês que vem

....Ontem fui assistir a Vitor Ramil, em Arroio do Meio. Apesar de ter aula e não poder faltar, meu grupo todo foi para lá, deixando o professor, eu imagino, desestruturado, uma vez que somos o grupo mais baseado e vagabundo da aula dele. Só imagino o sermão. Mas valeu muito e muito a pena. Vitor Ramil é uma das vozes mais lindas que já ouvi. É um veludo, uma seda. Poderia ter ficado mais tempo me deliciando com a doçura da voz dele.

....Mas, é claro, todo o artista tem seu momento de imbecilidade. E ele superou expectativas. Em certo momento, disse que havia tocado para o povo germânico e que somos tão educados quanto eles. Oras, e deveríamos ser menos educados por qual razão? Preconceito mais tosco. Achei muito desagradável da parte dele, e teve gente que se derreteu aplaudindo, como se aquilo fosse um elogio. Uff.

....Esta semana também tive o prazer de acompanhar minha amiga Mariel a uma sessão de cinema, “Casa de areia”. Sei que o Bald está esperando minha resenha, com direito à nota e tudo, mas fica para a próxima. O fato é que o filme é bom. Tem uma fotografia belíssima, e a Fernanda Montenegro é muito boa. Vale a pena assistir.

....Fica uma letra do Ramil.

Foi no mês que vem
Vou te vi, ali deserta de qualquer alguém
Penso, logo irei
Que seja antes minha que de outrem
Quando o vento fez do teu vestido
Um dom que Deus te deu
Claro que eu rirei
Ao vendo o que outro alguém não viu

Vou andei, e me chegando assim te cercarei
Digo, aqui tô eu
Que te amo e as tuas pernas quero bem
Já que estamos nós
Te sugeri-me então o que fazer
Claro que eu beijei
Ao tendo o que outro alguém não quis

E tudo isso
Foi no mês que vem
Foi quando eu chegar
Foi na hora em que eu te vi
E mais que tudo
Foi no mês que vem
Foi quando eu chegar
Na hora em que eu te quis

Vou fiquei, no teu chegado e tu chegada ao meu
Penso, grande é Deus
Um paraíso prum sujeito ateu
E pensando assim
Farei aquilo que o teu gosto quis
Claro, eu já ganhei de volta
Tudo que eu quiser