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19 outubro 2004

Viver de perdas

....Nesta manhã estive participando da MEEP - Mostra de Ensino, Pesquisa e Extensão. Me inscrevi em três palestras do professor Fábio Steyer. Sei que alguns vão pensar que fui assistir ao cara por que acho ele muito lindo, mas o cara realmente é muito bom. Ele engloba tudo o que eu queria na vida: entender de literatura e de história. O conhecimento de cinema dele, que é muito, eu não queria. Odeio cinema. Mas se um dia inventarem um processo de osmose do conhecimento, onde por um contato se transfere o conteúdo de um cérebro para o outro, ele seria minha primeira vítima.

....Antes que o Sem Salvação vire um mecanismo de exaltação a professores bonitos, explico que a perda é não ter ninguém nas apresentações. Na primeira parte da explanação do Steyer, sobre um contista quase desconhecido, Telmo Vergara, eu eu mais uma alma penada ouvindo o professor. Na segunda, sobre Jaime Vaz Brasil, novamente uma única alma penada me acompanhava. É uma pena poucas pessoas aproveitarem esse saber.

....Hoje à noite vou me deliciar com apresentações de letras e de história, já que o curso de comunicação social tá muito fraco na Meep. Aliás, esse nosso cursinho é muito fraco. As eletivas que faço com letras e história são mais produtivas, os conteúdos são mais densos. Tenho a impressão de estar fazendo jornalismo de ensino médio. Sabe aquelas disciplinas que só tratam do óbvio e são todas a mesma coisa? Posso estar sendo chata, mas quem faz comunicação social sabe do que estou falando. Talvez a estrutura dos cursos da área seja assim mesmo, sei lá.